Quem já ouviu falar superficialmente em ABA acredita ser apenas um método, intervenção ou uma prática psicológica, porém vai muito além disso. ABA (Applied Behavior Analysis) em português Análise do Comportamento Aplicada, é uma ciência de origem da Análise do Comportamento, fundamentada em dados de pesquisas básica e aplicada, e sustentada por pilares testados sistematicamente.
Esta abordagem psicológica, que vem se destacando por sua eficiência em alterar comportamentos socialmente relevantes, através da redução de déficits comportamentais por meio do desenvolvimento de habilidades – como por exemplo, ensinar uma criança a voltar-se para o falante ao ser chamado, seguir uma instrução em sala de aula, ou trocar-se de roupa de forma independente, e da redução de excessos comportamentais – como por exemplo, diminuir a alta taxa de comportamentos auto-estimulatórios (estereotipias) de um indivíduo.
A aplicação de ABA vem apresentando sucesso em diversas áreas, como por exemplo, em empresas, escolas, área da segurança e com diferentes populações. Porém, a ABA é frequentemente relacionada ao tratamento para indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Isto ocorre devido à enorme gama de pesquisas com comprovação científica, que inclui participantes com TEA.
É importante destacar que para uma intervenção ser considera ABA, em termos práticos e “simples”, o que precisa acontecer é:
– Definição dos objetivos terapêuticos (quais comportamentos são socialmente relevantes para alteração, entre eles quais são prioridades ou pré-requisitos para a aquisição de outros);
– Descrição dos procedimentos;
– Registro sistemático de respostas-alvo;
– Análise de dados apresentados em relatórios;
– Participação de todos os integrantes da equipe na busca pelas metas estabelecidas e alinhados nos procedimentos;
– Estratégias de generalização do comportamento modificado para outros ambientes, pessoas e estímulos
– Número de horas de intervenção via de regra alto, e estimulação intensiva.
Um ponto importante no momento de escolher o tratamento para o indivíduo, é pesquisar referências dos profissionais e se os mesmos trabalham com bases científicas e resultados mensuráveis. Seguir este caminho fará diferença no desenvolvimento e nos resultados do tratamento.
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